27 de janeiro de 2011

Memórias de Infância

Relembrando as manhãs gélidas
As tardes de todas as garotices  
Vivo divertidamente as horas métricas
E todas as recordações e meiguices

Recordo cada grão da areia branca,
Que pelos meus dedos se desfazia.
Fina e quente, pesada e macia,
E que se limitava por uma palanca.

E não podendo esquecer o sabor agridoce,
Que percorria o meu palato, 
Do calor escaldante e do frio lato,
Vivo todas as memórias daquela idade precoce.

Ai! Que saudade do aroma daquela vida.
Penso constantemente na minha inocência,
Naqueles que estavam de partida,
E naqueles que raramente via.

Frescas aquelas noite de inverno,
Em que sonhava, um dia, amar.    
Deitada e embalada pelo amor paterno,
Escutava todas as histórias de encantar.
.
Ai, ai! Aquelas tardes em que tagarelávamos,
E magicávamos sobre os temas dos adultos.
Aqueles que nunca assimilávamos,
E que eram representados por estranhos vultos.

Eram tão desiguais e tão complicados,
Eu não entendia qual a razão!
Hoje compreendo parte dessa preocupação,
Que era causada por nós, os seus amados.

Findando este poema desabafado,
Apenas me falta lamentar.
Não posso decifrar o meu fado,
Mas aquelas lembranças quero sempre recordar.    

5 comentários:

  1. ADORO BFF :)
    esta magnifico :)

    "AI! Que saudade do aroma daquela vida"

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  2. fogo tavas com uma inspiração, tchesus xD tá muito fixe, muito profundo :D muy bien, very proud hehehehehehe

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  3. Uauuuuuuu , adorei *-*
    «E não podendo esquecer o sabor agridoce,
    Que percorria o meu palato,
    Do calor escaldante e do frio lato,
    Vivo todas as memórias daquela idade precoce.»

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